"A presa, como sempre de costume, é conduzida no
cortejo triunfante. Chamam-na bens culturais. Eles terão que contar, no
materialismo histórico, com um observador distanciado, pois o que ele, com seu
olhar, abarca como bens culturais atesta, sem exceção, uma proveniência que ele
não pode considerar sem horror. Sua existência não se deve somente ao esforço
dos grandes gênios, seus criadores, mas também à corveia sem nome de seus
contemporâneos. Nunca há um documento da cultura que não seja, ao mesmo tempo,
um documento da barbárie."
Walter Benjamin, tese VII de "As teses sobre o conceito
de história".
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