"Mesmo um observador leigo da política brasileira é
capaz de constatar que os pretos e pardos estão excluídos das arenas decisórias
brasileiras. Contudo, a ausência de registros sobre a cor/raça dos políticos
brasileiros sempre dificultou o dimensionamento essa sub-representação e as
suas possíveis causas. Desde as eleições de 2014, porém, o Tribunal Superior
Eleitoral computa a raça/cor dos candidatos registrados, o que permite
contornar parcialmente essas dificuldades. Neste trabalho, recorremos a esses
dados para dimensionar quão sub-representados pretos e pardos estão na Câmara
dos Deputados e, sobretudo, testar algumas hipóteses explicativas de tal
fenômeno".
Luiz Augusto Campos (IESP/UERJ)
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