sábado, 13 de fevereiro de 2016

Núcleo duro étnico brasileiro e governabilidade

Núcleo duro étnico brasileiro e governabilidade. Nenhum governo será derrubado se tiver pelo menos força e alguns firmes apoios neste estratégico grupo etno-histórico brasileiro: Homens brasileiros "brancos" de origem miscigenada, famílias e clãs com sobrenomes brasileiros de origem portuguesa ou aqui identificados desde o período colonial, criadores da língua denominada de português brasileiro juntos com todos os outros grupos, genealogizáveis nas genealogias regionais, Católicos (praticantes ou não e mesmo ateus) e parentes de padres, descendentes de "homens bons" das sesmarias escravistas, descendentes e parentes da nobreza da terra colonial, da nobreza titulada imperial e da elite política republicana, descendentes de formados em Coimbra e com várias gerações escolarizadas nas escolas de elite e nos cursos superiores nacionais, descendentes e parentes de homens armados e integrantes das Forças Armadas, como Oficiais Superiores e Generais. Em 500 anos de Brasil e nos 300 anos do Sul do Brasil (PR, SC, RS) sempre houve um centro de gravidade e sustentação aos poderes e governos existentes, bem como seus membros também foram os atores que proporcionaram as mudanças nas continuidades e rupturas políticas ao longo das várias gerações. Lula, Dilma e o PT se sustentam enquanto tiverem pelo menos algum apoio neste setor social crucial e eles têm bastante apoio neste núcleo duro étnico brasileiro. Este grupo étnico brasileiro geralmente ocupa muitas das posições sociais mais elevadas na burocracia, empresariado, letras, artes, educação, cultura e Forças Armadas pela sua própria principalidade e antiguidade. Segmentos de elites da antiga classe dominante tradicional, Mazombos, Quatrocentões, Trezentões, hoje apoiadores da causa da modernização da crítica social e do seu lastro de governabilidade e de apoio. Nossa gente sempre acolhedora.


Ricardo Costa de Oliveira 

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