Núcleo duro étnico brasileiro e governabilidade. Nenhum
governo será derrubado se tiver pelo menos força e alguns firmes apoios neste
estratégico grupo etno-histórico brasileiro: Homens brasileiros
"brancos" de origem miscigenada, famílias e clãs com sobrenomes
brasileiros de origem portuguesa ou aqui identificados desde o período
colonial, criadores da língua denominada de português brasileiro juntos com
todos os outros grupos, genealogizáveis nas genealogias regionais, Católicos
(praticantes ou não e mesmo ateus) e parentes de padres, descendentes de
"homens bons" das sesmarias escravistas, descendentes e parentes da
nobreza da terra colonial, da nobreza titulada imperial e da elite política
republicana, descendentes de formados em Coimbra e com várias gerações
escolarizadas nas escolas de elite e nos cursos superiores nacionais,
descendentes e parentes de homens armados e integrantes das Forças Armadas,
como Oficiais Superiores e Generais. Em 500 anos de Brasil e nos 300 anos do
Sul do Brasil (PR, SC, RS) sempre houve um centro de gravidade e sustentação
aos poderes e governos existentes, bem como seus membros também foram os atores
que proporcionaram as mudanças nas continuidades e rupturas políticas ao longo
das várias gerações. Lula, Dilma e o PT se sustentam enquanto tiverem pelo
menos algum apoio neste setor social crucial e eles têm bastante apoio neste
núcleo duro étnico brasileiro. Este grupo étnico brasileiro geralmente ocupa muitas
das posições sociais mais elevadas na burocracia, empresariado, letras, artes,
educação, cultura e Forças Armadas pela sua própria principalidade e
antiguidade. Segmentos de elites da antiga classe dominante tradicional,
Mazombos, Quatrocentões, Trezentões, hoje apoiadores da causa da modernização
da crítica social e do seu lastro de governabilidade e de apoio. Nossa gente
sempre acolhedora.
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