sábado, 23 de agosto de 2014

Bilhetes de viagem



O dia que eu estou morto,
meu assassino, vasculhando os bolsos,
vai encontrar bilhetes de viagem:
Um para a paz,
um dos campos e da chuva,
e um
para a consciência da humanidade.
Caro assassino, eu lhe peço:
Não guarda-los ou desperdiçá-los.
Use-os para viajar.



  Samih Al Qassim.palestino

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