"E, tremendo pela sua felicidade, cheia de angústia e
de nostalgia, compreendia finalmente que também amava, que eu a amava, e então
a sua alma sentiu piedade do meu próprio amor. Porque quando somos infelizes
ficamos mais aptos a compreender o sofrimento alheio; a nossa sensibilidade,
assim, não se degrada, mas, pelo contrário, condensa-se e acumula-se..."
Noites Brancas, Fiódor Dostoievski.
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