“O preconceito provoca invisibilidade na medida em que
projeta sobre
a pessoa um estigma que a anula, a esmaga e a substitui por
uma imagem caricata, que nada tem a ver com ela, mas expressa bem as limitações
internas de quem projeta o preconceito. Por isso, seria possível dizer que o
preconceito fala mais de quem o enuncia ou projeta do que de quem o sofre,
ainda que, por vezes, sofrê-lo deixa marcas. O processo lembra, em parte,
histórias de terror nas quais o vampiro se apodera do corpo de sua vítima e
absorve sua identidade, depois de sorver sua vida.” (Luiz Eduardo Soares )
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