"(...)
É Exu o compadre, amigo íntimo do
terreiro. Possui tantos nomes quantos santuários possuir, ampliando e
diversificando sua própria imagem.
No vermelho e no fogo se assentam
seus signos de trabalhador mágico e divino agente do axé.
Sem dúvida, na velocidade dos seus
caminhos incomensuráveis pelo espaço cronológico, ocorre sua fluidez mercurial.
Pé de asa, bico de fogo, dente de ponta, cornos e cheiro que marcam."
[Raul Lody, in "O povo de santo
- Religião, história e cultura dos orixás, voduns, inquices e caboclos",
Ed. Pallas, 1995]
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