Sinto a vida calefar
pelos poros. Não posso conter o apelo de minha anatomia.
Sou o veículo frágil das
hipóteses desconexas, das crenças céticas, dos hermetismos confessos.
Sou corpo que não cabe em
recipientes.
Sou o títere das
articulações engessadas.
Sou eu mesmo o meu
próprio simulacro.
Autor: Ézio Deda
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