Um poema como um gole
d’água bebido no escuro.
Como um pobre animal
palpitando ferido.
Como pequenina moeda de
prata perdida para sempre na floresta noturna.
Um poema sem outra
angústia que a sua misteriosa condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.
Mario Quintana in "O
Aprendiz de Feiticeiro".
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