“O intelectual pode bem, e deverá sempre, se pôr a serviço
duma dessas ideologias, duma dessas verdades temporárias. Mas por isso mesmo
que é cultivado, e um ser livre, por mais que minta em proveito da verdade
temporária que defende, nada no mundo o impedirá de ver, de recolher e
reconhecer a Verdade da miséria do mundo. Da miséria dos homens. O intelectual
verdadeiro, por tudo isso, sempre há de ser um homem revoltado e um
revolucionário, pessimista, cético e cínico: fora da lei.”
- Mário de Andrade, 1976.
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