"(...)cada pessoa tem em mente uma cidade feita exclusivamente de diferenças, uma cidade sem figuras e sem forma , preenchida pelas cidades particulares.
(...)O viajante anda de um lado para outro e enche-se de dúvidas: incapaz de distinguir os pontos da cidade , os pontos que ele conserva distintos na mente se confundem. Chega-se à seguinte conclusão: se a existência em todos os momentos é uma única , a cidade de Zoé é o lugar da existência indivisível. Mas então qual é o motivo da cidade ?Qual é a linha que separa a parte de dentro da de fora , o estampido das rodas do uivo dos lobos ? "
Ítalo Calvino.As Cidades Invisíveis.
p 36-37.
Nenhum comentário:
Postar um comentário