Não há amor , se não há liberdade
ária de Rigoletto
intermezzo
Esta ou aquela para mim são iguais
às outras que à volta, à volta eu vejo;
do meu amor o império não cedo
a uma que a outra beldade.
A beldade delas é um mimo
com que o fado enflora a vida;
se hoje esta se torna aprazível,
talvez outra, talvez outra o seja amanhã,
outra, talvez outra o seja amanhã.
A fidelidade, tirana do amor,
detestamos qual morbo, qual morbo terrível;
só quem quiser, fiel se mantenha;
não há amor, se não há liberdade.
Questa o Quella
Questa o quella per me pari sono
a quant’altre d’intorno, d’intorno mi vedo;
del mio core l’impero non cedo
meglio ad una che ad altra beltà.
La costoro avvenenza è qual dono
di che il fato ne infiora la vita;
s’oggi questa mi torna gradita,
forse un’altra, forse un’altra doman lo sarà,
un’altra, forse un’altra doman lo sarà. outra,
La costanza, tiranna del core,
detestiamo qual morbo, qual morbo crudele;
sol chi vuole si serbi fedele;
non v’ha amor, se non v’è libertà
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