segunda-feira, 10 de maio de 2010

Hibridismo linguístico

Katyuscia Carvalho

Sou discípula das palavras subversivas

da língua insubmissa pela própria natureza

que não se dobra a doutrinas castradoras

nem cala a boca para as sentenças normativas.



Falo na língua que tem sangue nas veias

- que língua sem sangue ou sem pigmentação

não tem história: é língua-pálida, língua-amorfa!

E eu me pinto em dialetos da minha miscigeNAÇÃO.



Tenho na boca um idioma que dança,

que batuca, que se alegra e que se enfeita

com cocais, com colares, com sotaques

com as sílabas todas desta gente bra-si-lei-ra

Um comentário:

Anônimo disse...

Ver meu poema por aqui...
Carinho bom.

Abraços.
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Katyuscia Carvalho