Katyuscia Carvalho
Sou discípula das palavras subversivas
da língua insubmissa pela própria natureza
que não se dobra a doutrinas castradoras
nem cala a boca para as sentenças normativas.
Falo na língua que tem sangue nas veias
- que língua sem sangue ou sem pigmentação
não tem história: é língua-pálida, língua-amorfa!
E eu me pinto em dialetos da minha miscigeNAÇÃO.
Tenho na boca um idioma que dança,
que batuca, que se alegra e que se enfeita
com cocais, com colares, com sotaques
com as sílabas todas desta gente bra-si-lei-ra
Um comentário:
Ver meu poema por aqui...
Carinho bom.
Abraços.
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Katyuscia Carvalho
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