domingo, 12 de dezembro de 2010

Com teu rir descarnado, tu, caveira,


Que me dizes, senão que em outro tempo,

Como o meu, delirou teu pobre cérebro,

A luz do dia procurou, com vasto

Desejo de verdade, e vagou triste

Em deprimente, lúgubre crepúsculo?




J. W. Goethe. Fausto. Trad. Agostinho D'Ornelas. Ed. ao cuidado de Paulo Quintela. , 1953, Acta Universitatis Conimbrigensis.,p 40

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