segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ceifando ao pé da mata

Ceifando ao pé da mata a sua cevada,
O camponês cortou um trigo antigo;
Quem pereceu nesse lugar e quando,
Como perdeu a vida, e por que foi,
Não lhe interessa. No lugar da luta
A cevada é tão densa e carregada !
Sacrificou-se alguém? Pois, não importa.
O campônio contempla o seu tesouro,
A argêntea foice que o crânio riscou,
E , dando com o pé naqueles ossos,
Resmunga: "Satanás vos espalhou ! "

Evhén Plujnyk.
Antologia da literatura ucraniana.
"Idade não é documento e no mundo do crime de pouca valia é a força física individual, ao contrário do que muitos pensam. Conheci um encarregado franzino, de 25 anos, que comandava um pavilhão com 1600 homens. E o maior brutamontes da cadeia foi assassinado enquanto dormia, por um branquinho obstinado de 44 quilos. "
Drauzio Varela.in Estação Carandiru