sábado, 1 de junho de 2013

A poesia
quando chega
não respeita nada.
Nem pai nem mãe.
Quando ela chega
de qualquer de seus abismos
desconhece o Estado e a Sociedade Civil
infringe o Código de Águas
relincha
como puta
nova
em frente ao Palácio da Alvorada.
E só depois
reconsidera: beija
nos olhos os que ganham mal
embala no colo
os que têm sede de felicidade
e de justiça.
E promete incendiar o país.

Ferreira Gullar

"Vivemos hoje novas formas de vida, novos regimes precisam criar identidades que se adaptem a eles. Daí que é comum hoje governos e meios de comunicação inventarem um passado. Como dizia George Orwell, estamos em uma idade em que o presente controla o passado. Altera-se a História para servir aos interesses de alguns poucos grupos [...] É vital o historiador lutar contra a mentira. O historiador não pode inventar nada, e sim revelar o passado que controla o presente ás ocultas".

ERIC. J. HOBSBAWM.


Robson Bertasso - Equipe História Agora.

“Reflexões sobre o Romance-rio”

"Todo mundo tem pressa. A vida se tornou tão múltipla, tão estonteamente tentacular, que o homem, no afan de tudo gozar, de tudo aprender, de tudo penetrar - procura a síntese, sofre da mania do comprimido, vive assombrado pelo relógio, a procurar o máximo de prazer e de experiência no mínimo de tempo. No meio de toda essa balbúrdia a que já nos vamos habituando, há um fenômeno muito curioso que desafia o nosso espírito de análise. É o que o século da pressa, da síntese, da falta de repouso para a leitura - o romance-rio, o romance caudaloso, o romance camalhaço ressurge a melhor maneira."

- Erico Verissimo, em “Reflexões sobre o Romance-rio”. Revista do Globo, 213, 1937. p 17.

AO IDEAL

AO IDEAL
A quem como a ti amei eu, ó sombra amada!
Atraí-te a mim, para dentro de mim-- e desde então
quase me fiz eu sombra, e corpo tu.
Todavia os meus olhos não aprendem,
afeitos a ver as coisas fora de si:
pra eles és sempre o eterno "fora de mim".
Ah, estes olhos põem-me fora de mim!"

(F. Nietzsche, "POEMAS", antologia, versão portuguesa e notas de Paulo Quintela, 2ªed revista, Centelha, Coimbra 1981, p.191. )
“Inútil reter
a ignóbil mão suja
posta sobre a mesa.
Depressa, cortá-la,
fazê-la em pedaços
e jogá-la ao mar!
Com o tempo, a esperança
e seus maquinismos,
outra mão virá
pura – transparente –
colar-se a meu braço.”

Carlos Drummond de Andrade

roberto piva - entrevista a claudio r. da silva, 1994


Antonin Artaud, que era um poeta xamânico, dizia: "- O sexo tem que ser frio,
mercurial como o éter". E Ferenczi, denominado enfant terrible da psicanálise,
afirma que não existe a fase anal, genital, mas que a libido é flutuante. Nesse
sentido, a questão da identidade é inexistente: o gay não existe para a libido.

fonte : Rubens Zárate


Coisas da Gramática Polaca


Przyimki – preposições
Dopełniacz – genitivo
Bez (sem), blisko (perto),dla (para), do (para), koło (ao redor), niedaleko (próximo), obok (ao lado), od (a partir de), z (de), u (de), oprócz (além).
Miejscownik - locativo
Na (na), o (sobre), przy (ante), w (em), po (pós, depois)
Biernik – acusativo
Wśród (entre), podczas (durante), z powodu (em razão de), na (na), nad (sobre), o (sobre), po (depois), pod (sob), przed (antes), przez (ao longo, por), za (atrás)
Narzędnik – instrumental
Między (entre), nad(sobre, pod (sob), przed (antes), z (de), za (atrás, pós)

Preposições comuns a dois casos de declinação:
Na = locativo, acusativo
O = locativo, acusativo
Po = locativo, acusativo
Nad = instrumental, acusativo
Pod = instrumental, acusativo
Przed = instrumental, acusativo
Za = instrumental, acusativo

Z = instrumental, genitivo

O que é a vida?

''O motivo pelo qual nosso ego sensível, perceptivo e pensante não se encontra em nenhum lugar dentro de nossa imagem científica do mundo, pode ser facilmente exposto em oito palavras: porque ele próprio é essa imagem do mundo.É idêntico ao todo e portanto não pode estar contido nele como sua parte.''
-Erwin Schrödinger


[ ''O que é a vida?'' O Paradoxo aritmético: A unicidade da Mente]