sexta-feira, 16 de junho de 2017

1958: Execução do então primeiro-ministro húngaro Imre Nagy


No dia 16 de junho de 1958 foi executado o primeiro-ministro da Hungria, Imre Nagy. Durante a Revolução Húngara de 1956, ele defendeu a autonomia do país em relação à União Soviética e reformas democráticas.


Nascido em 7 de junho de 1896, o húngaro Imre Nagy participou do movimento revolucionário camponês em seu país, antes de emigrar para a União Soviética em 1929, onde viveu muitos anos.

Em 1944, ingressou no Politburo do Partido Comunista e, de volta à Hungria, assumiu o Ministério da Agricultura, realizando uma reforma agrária radical. Por simbolizar o "novo rumo" do socialismo humano, foi nomeado primeiro-ministro em 1953. Mas ocupou o cargo por pouco tempo: dois anos mais tarde, era derrubado pelos stalinistas.

Estudantes nas ruas

No início de 1956, o presidente soviético Nikita Kruchov condenou os métodos stalinistas, reacendendo as esperanças de maior autonomia nos países do bloco. Os trabalhadores poloneses começaram a protestar. Em solidariedade, estudantes húngaros saíram às ruas em 23 de outubro, derrubando uma enorme estátua de Stalin durante os protestos.
O protesto estudantil desembocou numa rebelião popular contra a ocupação soviética da Hungria. Até as Forças Armadas e a polícia participaram das manifestações. Com a revolução nas ruas, o governo caiu, e Nagy foi recolocado no cargo de premiê. Ele reconheceu a revolução no dia 28 de outubro, formou um governo suprapartidário e passou a defender uma democracia parlamentar e a neutralidade política para a Hungria.

Exército Vermelho reimpõe Pacto de Varsóvia

No começo de novembro, Nagy abriu as fronteiras, extinguiu a censura e anunciou a saída da Hungria do Pacto de Varsóvia, a aliança militar dos países do bloco comunista durante a Guerra Fria. Nesse momento, as tropas da repressão soviética já estavam a caminho de Budapeste. János Kádár, primeiro-secretário do PC húngaro e membro do gabinete de Nagy, começou a negociar com Moscou, revogando os poderes do primeiro-ministro.

A resistência contra o Exército Vermelho durou dois dias e custou a vida de 3 mil pessoas. Em 7 de novembro, Kádár chegou a Budapeste como novo chefe de governo. Nagy e alguns assessores e ministros fugiram para a embaixada da Iugoslávia, onde passaram três semanas cercados por tanques soviéticos. Eles só deixaram a embaixada porque Kádár prometeu que não haveria punição.

A promessa não se cumpriu. Nagy foi preso pela KGB e deportado para a Romênia, por se negar a renunciar ao cargo que ocupava em Budapeste. Num processo sumário, ele e alguns ministros foram condenados e executados em 16 de junho de 1958.

Para que ninguém o venerasse na sepultura, foi enterrado em sigilo. Imre Nagy só foi reabilitado em 1989, após o fim do regime Kádár.

Autoria Gábor Halázs

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1907: Criação da Corte de Haia



No dia 15 de junho de 1907, a segunda Conferência da Paz de Haia decidiu instaurar uma corte permanente para ajudar na resolução de conflitos internacionais.

Palácio da Paz, sede da corte

Já em 1899 o czar Nicolau 2° da Rússia havia convocado 26 países para uma conferência em Haia. Nesta Primeira Conferência da Paz, ele sugeriu a criação de uma corte arbitral, que mediaria conflitos antes que os países pegassem em armas. Neste sentido, uma "corte permanente" assume seus trabalhos em 1902. Mas ela seria insuficiente.

Somente na segunda Conferência da Paz em Haia é que foi decidida a criação de uma instância jurídica superior, que impusesse sentença aos acusados.

O tribunal seria constituído de juízes que representariam os diferentes sistemas jurídicos do mundo. Sua tarefa seria resolver conflitos entre países, baseando-se nos princípios do Direito Internacional.

A conferência de 1907 teve a participação do brasileiro Rui Barbosa, que em virtude de seu pronunciamento em defesa dos direitos dos países menores, propondo a igualdade entre todas as nações, ganhou o apelido de "Águia de Haia".

Criação da Corte Internacional de Justiça

Os trabalhos foram suspensos durante a Primeira Guerra Mundial, sendo retomados em 1922, ano de criação da Liga das Nações. Depois da Segunda Guerra Mundial, a Liga deu lugar à Organização das Nações Unidas, e em 1946 a Corte Internacional de Justiça foi integrada à ONU.

Os temas que ocupam a corte são tão amplos que atingem desde questões legais da ocupação do espaço sideral até a exploração do mar profundo, sem contar a quantidade de leis que regulam o comércio, o transporte e as comunicações internacionais. O tribunal também ocupava-se do julgamento de criminosos de guerra, mas estes ganharam um novo fórum, o Tribunal Penal Internacional (TPI), empossado em março de 2003.

Autora: Catrin Möderler (rw)


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1946: Fim da Liga das Nações


No dia 18 de abril de 1946, foi dissolvida formalmente a Liga (ou Sociedade) das Nações. Surgida em consequência dos horrores da Primeira Guerra Mundial, na prática ela deixara de existir alguns anos antes.


A dissolução da Liga das Nações, no dia 18 de abril de 1946, não passou de uma formalidade. Na prática, ela deixara de existir alguns anos antes. Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) já havia iniciado suas atividades a 24 de outubro de 1945, como organismo sucessor da Liga.

A Liga (ou Sociedade) das Nações surgiu em consequência dos horrores da Primeira Guerra Mundial e foi a primeira tentativa de consolidar uma organização universal para a paz. Acreditava-se que futuros conflitos só poderiam ser impedidos se fosse criada uma instituição internacional permanente, encarregada de negociar e garantir a paz. O principal precursor da ideia fora o presidente norte-americano Woodrow Wilson (1856–1924).

Proposta do presidente dos EUA

Em janeiro de 1918, Wilson apresentou uma proposta de paz revolucionária, contida em 14 pontos: exigência da eliminação da diplomacia secreta em favor de acordos públicos; liberdade nos mares; abolição das barreiras econômicas entre os países; redução dos armamentos nacionais; redefinição da política colonialista, levando em consideração o interesse dos povos colonizados; e retirada dos exércitos de ocupação da Rússia.

Pretendia também a restauração da independência da Bélgica; restituição da Alsácia e Lorena à França; reformulação das fronteiras italianas; reconhecimento do direito ao desenvolvimento autônomo dos povos da Áustria-Hungria; restauração da Romênia, da Sérvia e de Montenegro, assim como o direito de acesso ao mar para a Sérvia; reconhecimento da autonomia da Turquia a abertura permanente dos estreitos entre o Mar Negro e Mediterrâneo; independência da Polônia; e criação da Liga das Nações (League of Nations).
Após complicadas negociações, sobretudo com a França, que exigia da Alemanha reparações de guerra, foi aprovada em Paris uma versão reformulada do programa de 14 pontos, em 28 de abril de 1919. O estatuto da Liga das Nações foi assinado a 28 de junho do mesmo ano, como parte do Tratado de Versalhes, firmado com a Alemanha. A primeira conferência da nova organização, fundada pelos 32 países vencedores da Primeira Guerra Mundial, foi realizada em 1920, em Genebra.

Razões do fracasso

A Liga das Nações, porém, fracassou por defeitos de origem. Não dispunha de um poder executivo forte, nem contava com representantes da União Soviética e dos Estados Unidos – a nação de seu idealizador. O governo de Moscou não era aceito, e Washington não ingressou na organização por rejeitar o Tratado de Versalhes. Mesmo nos melhores tempos, o número de membros não passou de 50. Já em 1923, tornou-se evidente a fraqueza da Liga, quando os franceses invadiram a região alemã da Renânia, para cobrar reparações de guerra.

Um dos poucos êxitos da organização foi o pacto de segurança firmado entre Alemanha, França, Grã-Bretanha e Bélgica, além da resolução diplomática de alguns conflitos internacionais. Genebra, porém, nada pôde fazer para impedir a crise econômica mundial, no final da década de 20. A miséria geral impulsionou as forças nacionalistas que se opunham ao Tratado de Versalhes.

A invasão da Manchúria pelo Japão, em 1931, foi uma prova do fracasso da Liga das Nações. Condenado um ano e meio depois pelo ato de agressão, o Japão abandonou a organização. A Alemanha seguiu o mesmo caminho a 14 de outubro de 1933. Adolf Hitler, interessado apenas em armar seu país, usou uma série de pretextos para abandonar a conferência de desarmamento e ridicularizar a Liga das Nações.

As invasões da Abissínia pela Itália, em 1935, e da Finlândia, pela União Soviética, em 1939, revelaram que a Liga das Nações não passava de uma organização de fachada. Seu último ato foi expulsar a URSS, que havia sido admitida como membro em 1934. A esta altura, porém, a Segunda Guerra Mundial já estava a pleno caminho, o que frustrou de vez as intenções pacifistas dos idealizadores da Liga das Nações.

Autoria Oliver Ramme (gh)


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1920: Primeira assembleia da Liga das Nações


Em 15 de novembro de 1920, foi realizada em Genebra a primeira assembleia-geral da Liga das Nações – a precursora da ONU – com a presença dos representantes de 42 países.


Impedir as guerras, assegurar a paz, dialogar em vez de atirar, negociar em vez de matar – este era o objetivo principal da Liga das Nações, que se reuniu pela primeira vez no dia 15 de novembro de 1920. Havia terminado pouco antes a Primeira Guerra Mundial, que trouxera fome, sofrimento e destruição.

Em janeiro de 1919, as potências vencedoras do conflito reuniram-se em Versalhes, perto de Paris, para negociar um acordo de paz. Um dos pontos do amplo tratado referiu-se à criação de um grêmio internacional, cujo papel seria o de assegurar a paz.

Foi mais fácil falar do que fazer. O idealizador da Liga das Nações foi o presidente americano Woodrow Wilson. E exatamente os Estados Unidos não puderam participar da agremiação, pois o projeto do seu presidente não obteve a aprovação da maioria de dois terços do Congresso americano. Os republicanos temiam as consequências de uma tarefa de policiamento internacional para os EUA.

Alemanha não foi aceita

Tampouco a União Soviética, recém-fundada, quis participar da Liga das Nações. A Alemanha, clara derrotada da Primeira Guerra Mundial, não foi aceita: as potências vencedoras decidiram que o país teria, primeiro, de provar que merecia filiar-se à organização internacional.

O então ministro alemão do Exterior, Ulrich Graf von Brockdorff-Rantzau, ficou indignado com a decisão: "Os crimes na guerra podem ser imperdoáveis, mas eles ocorrem em busca da vitória, por preocupação com a subsistência nacional, numa paixão que torna insensível a consciência dos povos. Somente se as portas da Liga das Nações estiverem abertas a todos os países de boa vontade é que o objetivo será atingido. Somente assim, os mortos da guerra não terão dado as suas vidas em vão".

Durante seis anos, o governo da Alemanha lutou pela filiação à Liga das Nações. Não tanto para defender a paz e a compreensão dos povos, mas sim para atingir uma revisão dos Tratados de Versalhes, nos quais estava fixado, entre outras coisas, quantos milhões de marcos a Alemanha teria de pagar às potências vencedoras como reparação de guerra. E que o país não poderia mais produzir ou adquirir material bélico. Só em 1926, o país ingressaria na Liga das Nações.

A Liga das Nações obteve êxito especialmente no setor social. Ela se engajou de maneira efetiva pela melhoria das condições de trabalho, deu apoio aos países economicamente mais fracos, criou em Haia a Corte Internacional de Justiça e cuidou do problema dos refugiados. Mas a Liga fracassou inteiramente no tocante à garantia da paz mundial. Em 1932, deveria ser realizada uma grande conferência de desarmamento, com a participação dos EUA e da União Soviética.

Esperança de bom senso

O então chanceler alemão Hermann Brünning, extremamente pressionado pelos nazistas liderados por Adolf Hitler, ainda alimentava esperanças de uma vitória do bom senso: "Pela primeira vez na história, os governos se veem aqui confrontados com a tarefa inevitável de criar um plano sensato, justo e amplo para um completo desarmamento e de assegurar o seu cumprimento."

Mas o sonho não se realizou. Quando a conferência finalmente aconteceu, em 2 de fevereiro de 1933, Adolf Hitler já estava no poder na Alemanha há três dias. Ele queria a guerra e buscou um pretexto para fazer com que a conferência fracassasse: "Se o mundo decidir que determinadas armas terão de ser inteiramente destruídas, nós estaremos dispostos a abrir mão delas. Mas, se o mundo aceitar estas determinadas armas em alguns países, não estaremos dispostos a deixar-nos excluir, como um povo com emancipação limitada".

Em outubro de 1933, a Alemanha retirou-se da Liga das Nações e deu andamento à sua política armamentista, sem qualquer controle estrangeiro – tomando rumo direto à catástrofe da Segunda Guerra Mundial. Ainda no mesmo ano, o Japão seguiu o exemplo da Alemanha. A Itália retirou-se da organização em 1937. A Liga das Nações tornou-se assim um "tigre de papel", que se dissolveu após a fundação da ONU – Organização das Nações Unidas.

Autoria Gerda Gericke (am)


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Matéria da Gazeta do Povo ridicularizando pesquisas na área de sociologia e, principalmente, antropologia.


Ridicularizando por que? apenas pelos títulos serem incomuns ou realmente não compreendidos pelo autor da matéria.
Por exemplo "A estética Funk Carioca: criação e conectividade em Mr. Catra". Esta tese de doutorado fala sobre socialidade, criação do social no Rio de Janeiro. Não é importante saber como, numa sociedade complexa como o Rio, se cria vida em um segmento da população? Eu tenho certeza que esse foi um investimento público muito bem feito.
Fui pesquisar o Lattes do Gabriel de Arruda Castro, o sujeito tem um mestrado em Administração pela University of Pennsylvania e NENHUMA publicação científica. NENHUMA!
Desculpe, mas o sujeito avaliou as pesquisas pelos títulos, não leu. MAS, se tivesse lido também não seria capaz de avaliar a qualidade científica dos trabalhos. Não possui nenhum tipo de formação acadêmica nas áreas de sociologia e antropologia. Administração??? sério! Que vergonha Gazeta do Povo! que vergonha!



 Simone Frigo 
No que se refere a politica tudo é possível e ,num "governo " de gangsteres tudo é passível, inclusive usar os instrumentos do estado para calar a ministra do Supremo, pior, fazê-la elogiá-lo, sabe-mo-lo os brasileiros o quão podre é essa administração e seu capo, que usa o recurso público que nega aos servidores públicos para comprar favores dos parasitas do parlamento. Que um ministro do supremo se presta a advogar em beneficio do golpista mor e depois , como juiz desconsidera as provas e como Minerva mantem o criminoso solto, aliás como soltara outros de menor calibre. Estamos vivendo num estado kafkiano e anômico.

Wilson Roberto Nogueira




Respeito todos os credos, até os mais distantes da realidade em geral. Mas a marcha de Jesus é um Ato Politico, que se declara "Apolítico", prega princípios aquém do cristianismo que conheço, reúne pobres p lutar por reformas contra seus próprios direitos em favor do "patrão". Fala de corrupção por um narrador nada probo o tal "Hernandes" e poupa os "amigos.da.igreja" nenhum Fora Temer p seu irmão de tabernáculo... Como se Cristo encenasse uma Paixão a favor dos romanos, pela prosperidade da acumulação e o mérito mesmo diante das opressões e injustiças...coisas como não pense, siga, não olhe a realidade. Ore...

Eyrimar Fabiano Bortot

A IDÉIA DE UM BOM PREFEITO


Seria muito bom para a Cidade e também seria bom pra ele que o prefeito Rafael Greca de Macedo se abrisse para reais e efetivas negociações, com o seu Programa de Reformas sendo tomado como, apenas e não mais que, uma Hipótese inicial de um programa de mudanças.
A primeira condição seria naturalmente a de que desistisse de tocar nos 600 milhões da Previdência, matéria no plano jurídico altamente discutível e duvidosa e que leva jeito de esperteza e de afanação, de consequências drásticas e perigosas para a estabilidade presente e futura da Previdência municipal, consignada ao I.P.M.C..
A premissa de um Novo Trato para Curitiba tem que ser a de que a Crise, que não é apenas local, deve ser superada, sim, com os meios locais, até onde possível. Exercitar aqui uma não tímida nem fraca imaginação.
Segunda premissa, para o Novo Trato, estreitamente ligada à primeira, tem que ser a de que somente num novo ciclo de desenvolvimento econômico residem as soluções para o impasse da hora presente, novamente reafirmando o emprego dos meios locais. Bom exemplo deste tipo de iniciativa é o Vale do Pinhão.
Terceira premissa, a de que somente a demonstração cabal e insofismável de que um Aperto de Cinto está em efetivo andamento, com a indisfarçada enxugação dos cargos comissionados, hoje em franca expansão, pode e deve ser considerada como premissa para a quarta. a saber. Aguardam-se voluntários para a demissão.
Quarta premissa, a de que qualquer sacrifício dos direitos atuais do Serviço Público seja, primeiro, temporário, e, segundo, condicionado a um Plano de Ação que também os Servidores reconheçam como legítimo e efetivamente endereçado aos problemas atuais da Cidade.
Pede um sacrifício hoje, acena com uma compensação amanhã.
Falar nisso, qual é o Plano de Governo? Onde será gasto o
dim dim dos impostos?
Quinta premissa, a de um Código de Honra passará a reger o Serviço Público Municipal, acompanhado de garantias proporcionais ao conjunto de sacrifícios e empenhos a ser exigido do Servidor do Município de Curitiba.
Uma idéia nipônica. Vai pedir ao samurai o sacrifício último? Então trate-o como samurai.
A filosofia aqui tem que ser a de que os Servidores municipais não são o Problema de Curitiba, mas uma boa parte da Solução e a mais decisiva condição de sua vitoriosa e unânime Construção.
Noutras palavra, caro Rafael Greca de Macedo, a trilhar o sendeiro atual Vosmecê não vai chegar a lugar algum.
Contudo, o mandato conferido a Vosmecê pelo corpo de eleitores em 2016 significa que Vosmecê é e está reconhecido como Prefeito dos curitibanos.
O que significa que de nenhum outro cidadão a Cidade espera mais do que de Vosmecê.
Pelo caminho da marra, não vai alcançar senão um belo pé-de-guerra. As medidas podem até vir a passar, na Câmara. O Pier vem fazendo uma forte articulação. Do outro lado, é verdade, estão o Goura Nataraj e os outros sete Vereadores. Eles vão incomodar, ainda que isso seja só um detalhe.
Mas elas, as medidas, nos termos em que estão, são apenas a porta de um Pesadelo. Precisa detalhar?
Curitiba merece muito mais e melhor que esse triste beco-sem-saída.
Um cara que lidere a Cidade PRA FRENTE, prum novo ciclo de riqueza e prosperidade, arrimado e apoiado por um corpo do Serviço Público motivado, reconhecido e admirado, com metas claras e gerais, a serem estabelecidas por acordo geral, eis o Prefeito de que a Cidade precisa.
Juro que já não sei se Vosmecê ainda se encaixa no papel. A sequência robusta de decisões que chegam a ser incompreensíveis chega a abalar o velho Orgulho que sentimos pela Cidade.
Mas ainda torcemos por uma Virada.
Nada menos do que um Revolução de Conceitos na cabeça do intelectual Rafael Greca de Macedo, a ser resolvida só por ele, pode ainda devolver a Curitiba a idéia de um bom Prefeito.
Tenho cá as minhas dúvidas. Acho mesmo que vai prevalecer apenas o velho Orgulho, o auto-referenciamento obsessivo.
Mas tenho o dever de ter alguma esperança.


Jaques Brand