domingo, 17 de agosto de 2014

Valise de Cronópio

"Sempre serei como um menino para muitas coisas, mas um desses meninos que, desde o começo, carregam consigo o adulto, de maneira que, quando o monstrinho chega verdadeiramente a adulto ocorre que, por sua vez, carrega consigo o menino, e nel mezzo del cammin, dá-se uma coexistência poucas vezes pacífica de pelo menos duas aberturas para o mundo."

- Julio Cortázar, em “Valise de Cronópio”.

[tradução Davi Arrigucci Jr. e João Alexandre Barbosa]
 2ª ed., São Paulo: Editora Perspectiva, 1993, p. 165.



Odio gli indifferenti anche perché mi dà noia il loro piagnisteo di eterni innocenti. Domando conto ad ognuno di essi del come ha svolto il compito che la vita gli ha posto e gli pone quotidianamente, di ciò che ha fatto e specialmente di ciò che non ha fatto. E sento di poter essere inesorabile, di non dover sprecare la mia pietà, di non dover spartire con loro le mie lacrime.

Antonio Gramsci
Eu odeio os indiferentes, porque me dá tédio suas lamúrias de eternos inocentes. Pedir para cada conta de como ele executou a tarefa que a vida tem colocado e colocados em uma base diária, o que ele fez, e especialmente o que não. E sinto que posso ser inexorável, não ter que desperdiçar a minha compaixão, não ter que compartilhar com eles minhas lágrimas.


Antonio Gramsci