quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Com esse governo do golpe todo dia é um sete a um.


 Na semana em que foi aprovado a PEC dos gastos, que congelará o investimento nas áreas sociais pelos próximos vinte anos promovendo um verdadeiro colapso nos serviços públicos, o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou no programa Roda Viva que falta de verba não é o problema da educação no país.
Para falar tamanha besteira, o ministro deve ter se consultado com os “especialistas” que o cercam, como o Alexandre Frota. Se Mendonça Filho conversasse tão somente com um professor perceberia de imediato o problema gravíssimo que existe na carreira docente no Brasil e também o conjunto das dificuldades enfrentadas na educação.
Em relação à meta do Plano Nacional de Educação que prevê a destinação de 10% do PIB, falou nas entrelinhas que não fará o que a lei manda e justificou alegando que os ministros anteriores também não davam conta das metas.
Ao optar pelo sucateamento deliberado da educação pública desse país, os golpistas abrem espaço para a privatização. Na verdade, já vêm dando indícios desse caminho. Cobrança em cursos de pós-graduação em universidades públicas já foi aventada.
Temer, Medonça Filho e o conjunto dos golpistas querem promover um Plano de Metas ao contrário: fazer o país retroceder décadas em apenas dois anos.

Ivan Valente
http://educacao.uol.com.br/…/para-ministro-da-educacao-prob…


André Castelo Branco Machado



Se o país é como uma família e não pode gastar mais do que ganha, como afirmou o ministro Henrique Meirelles em cadeia nacional, então como deveriam atuar os nossos governantes? A prioridade seria sempre a comida na mesa, saúde, moradia e educação para os filhos. Qualquer família fraterna buscaria, como primeira medida, renegociar suas dívidas mais pesadas com os bancos, como empréstimos que comprometessem metade das receitas do mês por juros mais baixos, parcelas menores e contratos mais vantajosos. Mães ou pais não diriam para seus filhos passarem por extremas privações por 20 anos sem antes cortar todos os seus privilégios e daqueles que são sustentados pelos seus recursos. Nem tampouco sairiam para jantar em um restaurante de luxo para decidir cortar a comida dos seus filhos. Nada disso seria feito. Acredito que a família a que se refere Meirelles é encabeçada por pessoas sem caráter, manipuladoras, insensíveis, sádicas e que só pensam em si mesmas, sem qualquer ligação afetiva com seus filhos. O governo ilegítimo do Temer está mudando a Constituição para congelar gastos sociais e as pessoas mais vulneráveis ficarão sem remédios, salários serão arrochados, escolas serão fechadas, entre muitas outras mazelas. Esse modelo de país a que se refere o Meirelles é bem diferentes das famílias reais do povo brasileiro, tão solidárias e fraternas, que não abandonam seus filhos nos momentos em que mais precisam.
O BB chegou a 79 mil funcionários, em 2000, no governo FHC. Se tornou um banco ineficiente, mesmo que as cartilhas neoliberais tenham como mantra da eficiência o "downsizing" e o "turnover" (enxugamento e rotatividade). Os bancos privados cresceram muito no espaço deixado pelo BB. O banco esteve na mira da sua total privatização.
O Banco do Brasil voltou a crescer no governo Lula, chegando, em 2008, a ter 115 mil funcionários e a ser o maior banco em ativos do país. Jogou um papel central na adoção de medidas anticíclicas pelo governo naquele ano.
O que será do banco mais enxuto? Quem ganhará se o BB voltar novamente para a geladeira?

Acbm