FACHADAS
1.
No fim da estrada vejo o poder
e é como uma cebola
com rostos sobrepostos
que caem um a um…
2.
Esvaziam-se os teatros. É meia-noite.
Palavras ardem nas fachadas.
O enigma das cartas sem resposta
afunda-se na fria cintilação
Tomas Tranströmer – Poesia & Lda
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Morre aos 88 a poeta e Nobel de Literatura Wislawa Szymborska
A escritora, premiada em 1996, sofria de um câncer de pulmão
A poeta polonesa Wislawa Szymborska, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 1996, morreu ontem, aos 88 anos, em Cracóvia.
Szymborska (pronuncia-se Chembórska), conhecida por ser fumante inveterada, tinha câncer de pulmão e morreu em casa, de acordo com seu assistente pessoal, Michal Rusinek.
Em sua premiação, o comitê do Nobel a qualificou como o “Mozart da poesia”, destacando a elegância de sua linguagem. Szymborska também foi agraciada com o prêmio Goethe, em 1991, e o Herder, em 1995.
A escritora teve sua primeira compilação lançada em português no ano passado pela Companhia das Letras, com o título “Poemas”.
Também em 2011, o presidente polonês Bronislaw Komorowski concedeu a Szymborska a maior distinção do país, o prêmio “Order Orła Białego” (”Águia Branca”), por sua contribuição à cultura nacional.
Em reação à sua morte, o presidente escreveu que ela “inspirou os poloneses por décadas com seu otimismo e com o poder da beleza e a força de sua palavra”.
O primeiro-ministro Radek Sikorski afirmou em seu Twitter que a morte da poeta foi “uma perda irreparável para a cultura polonesa”.
Seus escritos são vistos como uma forte crítica às utopias e tragédias do século 20.
Entre os admiradores de Szymborska, estão o cineasta Woody Allen e o escritor Umberto Eco, que já declarou que ela escrevia “de forma descomplicada sobre as coisas mais importantes”
Fonte: Folha de São Paulo 02/02/2012
A poeta polonesa Wislawa Szymborska, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 1996, morreu ontem, aos 88 anos, em Cracóvia.
Szymborska (pronuncia-se Chembórska), conhecida por ser fumante inveterada, tinha câncer de pulmão e morreu em casa, de acordo com seu assistente pessoal, Michal Rusinek.
Em sua premiação, o comitê do Nobel a qualificou como o “Mozart da poesia”, destacando a elegância de sua linguagem. Szymborska também foi agraciada com o prêmio Goethe, em 1991, e o Herder, em 1995.
A escritora teve sua primeira compilação lançada em português no ano passado pela Companhia das Letras, com o título “Poemas”.
Também em 2011, o presidente polonês Bronislaw Komorowski concedeu a Szymborska a maior distinção do país, o prêmio “Order Orła Białego” (”Águia Branca”), por sua contribuição à cultura nacional.
Em reação à sua morte, o presidente escreveu que ela “inspirou os poloneses por décadas com seu otimismo e com o poder da beleza e a força de sua palavra”.
O primeiro-ministro Radek Sikorski afirmou em seu Twitter que a morte da poeta foi “uma perda irreparável para a cultura polonesa”.
Seus escritos são vistos como uma forte crítica às utopias e tragédias do século 20.
Entre os admiradores de Szymborska, estão o cineasta Woody Allen e o escritor Umberto Eco, que já declarou que ela escrevia “de forma descomplicada sobre as coisas mais importantes”
Fonte: Folha de São Paulo 02/02/2012
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