segunda-feira, 25 de março de 2019

Qual o motivo da temporalidade da escolha da prisão de Temer e Moreira Franco para hoje ?


"Qual o motivo da temporalidade da escolha da prisão de Temer e Moreira Franco para hoje ? Por que não foram presos antes e afastados do poder quando ainda comandavam o jogo político ? 1 - Querem tirar da agenda do noticiário as grandes manifestações de amanhã contra o roubo da previdência, a principal política do desgoverno dos Bozos e maior objetivo do capital financeiro nessa conjuntura. 2 - Ameaçar e responder às críticas feitas ao "partido político lavajateiro" esculachado pelo STF e pelo presidente da Câmara. 3 - Ameaçar com o punitivismo fora de tempo e espaço qualquer outra liderança política que questione o Estado dentro do Estado da farsa a jato, magoados depois que impediram o uso privado dos roubados 2,5 bilhões 4 - Dar o recado para a família dos Bolsonaros e para qualquer membro do sistema político que eles podem ser o Lula e o Temer amanhã, se não os empoderarem e financiarem. 5 - Garantir a continuidade da juridiocracia que destruiu a democracia brasileira, atacando o que resta de institucionalidade e garantismo no STF e Congresso. 6- Querem manter Lula preso sem crime, Lula sim é o maior líder da oposição injustamente convertido em refém desse sistema judicial e preso político. Metáfora: Um fortíssimo antibiótico é como a prisão de políticos, deve ser dado na hora certa, somente para causas certas, se derem antes ou depois só poderá piorar as coisas, como o que está acontecendo no Brasil."
Ricardo Costa de Oliveira

A causa de ser vital ler Maquiavel...




"Espero, e o esperar aumenta o tormento:
Choro, e o choro nutre o coração prostrado;
Rio e o riso me não repercute dentro;
Queimo e a minha chama não vem para fora;
Temo o que vejo e o que sinto;
Qualquer coisa me traz nova dor;
Então, esperando, choro rio e queimo,
E medo tenho do que ouço e vejo"

(poema de Maquiavel, citado por Roberto Ridolfi, Biografia de Maquiavel, Musa Editora).


 É o que vive o brasileiro de hoje, sem mais nem menos.

 Roberto Romano