sábado, 23 de maio de 2015

Ebarcação com 300 migrantes a bordo, ao largo da Sicília.


Judiciário dá a medida do estofo moral de nossa elite.


(Professor Nilson Lage)

Se querem a perfeita medida do estofo moral da elite brasileira, olhem para o Judiciário do país.
Sua origem está na primogenitura dos latifundiários antigos que, buscando expandir propriedades e plantéis de escravos, cuidaram de prover, primeiro, na descendência, o doutor em leis.
Agora se vê que, em espírito, manteve-se esse compromisso ancestral com o próprio bolso e patrimônio.
No momento em que encontram caminhos fáceis, pela fratura da unidade política do Estado, a primeira preocupação dos magistrados é assaltar o Tesouro Nacional, arrancar o máximo de dinheiro possível e se espojar nele, numa disputa imoral de privilégios indecentes – do auxílio moradia a quem tem casa ao inalienável direito de ir comprar ternos em Miami.
Aos trabalhadores, o arrocho; ao Judiciário do Brasil, 78,56% de aumento, fora inúmeros e ridículos penduricalhos.



A comunicação dos governos e a sociedade

Eugênio Bucci é categórico ao afirmar que a comunicação de todos os governos é usada para fins partidários ou pessoais, e os brasileiros são os maiores anunciantes do mercado publicitário nacional por um único motivo: as verbas para esse fim saem dos cofres públicos.
- Brasileiros – Em O Estado de Narciso, o senhor aponta que o principal objetivo de parte das campanhas de todos os governos não é o de alertar a sociedade…
- Eugênio Bucci: O principal objetivo de comunicação das campanhas públicas, vacinação, prevenção de doenças, água, não é o de alertar a sociedade, mas convencê-la de que aquele governo está preocupado com os cidadãos. Trata-se de promoção de uma imagem, a partir da noção de que as pessoas se sentirão cuidadas, seguras e amparadas. Não estou falando do governo Lula, Dilma, Alckmin ou Haddad, mas de traços dominantes que atravessam todos os níveis das unidades da Federação e percorre todos os partidos.
- Brasileiros - Estamos sendo enganados?
- Eugênio Bucci: Não iria tão longe. Diria que há um esforço instalado no Estado para engambelar o eleitor. Se é bem-sucedido é outra conversa. Não existe uma publicidade do governo que diga: “Erramos aqui, precisamos da sua ajuda”. A publicidade governamental é de enaltecimento e é óbvio que se trata de uma versão parcial.


a entrevista:

A moralidade seletiva das corporações de mídia

"A imprensa brasileira trabalha os casos de corrupção não a partir do ato em si, mas, sim, a partir de quem praticou a corrupção e quem está envolvido nesses escândalos. Só depois desse filtro, dessa censura prévia, e só depois de verificar se não irá atingir interesses dos grupos econômicos influentes, é que a imprensa decide qual o tamanho da cobertura jornalística que dedicará, ou, então, se irá varrer os acontecimentos para debaixo do tapete, sumindo com esses fatos do noticiário. Nesse sentido, e parafraseando o próprio colunista Leonardo Souza, 'é uma pena que o ímpeto apurativo da imprensa brasileira não se dê pela vontade genuína de ver um Brasil limpo da corrupção'"


(Paulo Pimenta sobre à crítica do jornal Folha de S. Paulo, que o acusa de "inflar" a operação Zelotes, para atender interesses do PT, com o intuito de abafar a Lava Jato)
Uma compra dessas mercadorias ,mas do que um cala boca a compra da justiça com o dinheiro sujo da imoralidade.

Wilson Roberto Nogueira

Governo do Estado liberando verbas ao judiciário quando precisa do apoio de juízes para barrar eventuais contratempos com o mp.
Mais ministérios equivalem a mais cargos e verbas para os partidos da base que uma vez agraciados com fatias do 1, 2 e 3 escalão sentirão pagos pelos "votos de lealdade"ao governo, caso contrário votam com a oposição e denunciam  o tal excesso de ministérios ( na maior cara dura ).

Mesmo porque os ministérios,(quantos mais melhor,resultam em  mais secretarias de 1, 2 e 3 escalão mais cargos e "prestigio ' para o partido que acarinhado com cargos e verbas poderá sem receio votar as questões que o executivo enviar para os parlamentos

Clientelismo ou fisiologismo com patrimonialismo essa continua sendo modus operandi dos nossos homens e mulheres públicas (salvo uns e outras ).Rentistas sem serem nobres muito menos lejos de serem ou agirem como fidalgos.

Wilson Roberto Nogueira