"A imprensa brasileira trabalha os casos de corrupção
não a partir do ato em si, mas, sim, a partir de quem praticou a corrupção e
quem está envolvido nesses escândalos. Só depois desse filtro, dessa censura
prévia, e só depois de verificar se não irá atingir interesses dos grupos
econômicos influentes, é que a imprensa decide qual o tamanho da cobertura
jornalística que dedicará, ou, então, se irá varrer os acontecimentos para
debaixo do tapete, sumindo com esses fatos do noticiário. Nesse sentido, e
parafraseando o próprio colunista Leonardo Souza, 'é uma pena que o ímpeto apurativo
da imprensa brasileira não se dê pela vontade genuína de ver um Brasil limpo da
corrupção'"
(Paulo Pimenta sobre à crítica do jornal Folha de S. Paulo,
que o acusa de "inflar" a operação Zelotes, para atender interesses
do PT, com o intuito de abafar a Lava Jato)
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