terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Lênin


Sobre a subida de uma alta montanha



"Os comunistas que não têm ilusões, que não se entregam ao desalento e que conservam a força e a flexibilidade de 'começar do princípio' repetidas vezes ao abordar uma tarefa dificílima não estão condenados (e, com toda a probabilidade, não perecerão)."

Lenin, em “Sobre a subida de uma alta montanha” (1922)

El Domingo Sangriento


Un día como hoy sucedió "El Domingo Sangriento", una matanza realizada por la Guardia Imperial rusa contra manifestantes pacíficos. Sucedió en San Petersburgo el 22 de enero de 1905 (9 de enero según el calendario juliano entonces vigente en Rusia), día en el que 200 000 trabajadores se reunieron a las puertas del Palacio de Invierno, residencia del zar Nicolás II.

Los obreros, organizados por el padre Gapón, procuraban demandar directamente al zar un salario más alto y mejores condiciones laborales, tras el fracaso de numerosas huelgas hechas a finales del año 1904. Los manifestantes llevaban ese día iconos religiosos, además de retratos del zar, para demostrar que sus intenciones eran pacíficas.

El zar Nicolás II no se encontraba en el palacio en esos momentos ya que había ido a pasar el fin de semana a Tsárskoye Seló,pero su tío, el gran duque Vladimir Aleksándrovich, ordenó abrir fuego contra la multitud; en total se estima que murieron unos 200 manifestantes y 800 quedaron heridos, entre ellos mujeres y niños. La noticia de la matanza no tardó en expandirse por todo el país y esto causó que muchos campesinos se sublevaran en zonas rurales, que hubiera numerosas huelgas en diferentes ciudades y motines en las Fuerzas armadas que se extendieron durante un año.

En 1906 Nicolás II trató de apaciguar a los manifestantes, para lo cual creó el parlamento ruso, la Duma, pero la opinión del pueblo ya se había vuelto muy radical debido a los asesinatos y la violencia anterior. Los socialistas boicotearon la Duma y finalmente ésta suspendió su actividad en 1917, por la depresión económica que se originó en la Primera Guerra Mundial, y por el éxito de la Revolución Bolchevique


Fonte: Russia Hoy

Depois de uma conversa com a poeta e ensaísta,Glaucia Machado na qual ela citou uma postagem que fiz, há tempos, no primeiro endereço do meu jaguadártico antro digital (www.jaguadarte.zip.net), fui conferir o tal escrito e encontrei, além dele, algo de que já não me recordava: uma das respostas que dei a uma série de questões formuladas por Rodrigo de Souza Leão e Jorge Lúcio de Campos (nunca soube se a entrevista foi afinal publicada).

***

P: Quais seriam, em sua opinião, as reais perspectivas da poesia no mundo contemporāneo? Discorra sobre o assunto.

R: A real perspectiva da poesia, hoje, é continuar existindo, a despeito dos inúmeros diagnósticos que afirmam que ela se encontraria em estágio terminal. Pura burrice. Ou, na melhor das hipóteses, má fé. Como pode a poesia desaparecer, se sequer começamos a compreender o que é poesia e o que ela de fato pode significar para as nossas vidas? Quanto a isso, não tenho a menor dúvida: poesia é forma de conhecimento – como a filosofia, a religião, o amor. O “mundo contemporâneo” pode nem saber que precisa da poesia, mas precisa, sim. Sou daqueles que, como Mário Faustino, crêem que “o poeta é, entre outras coisas, um dos homens que compõem a tribu prophétique, alimentadora da esperança dos homens, descortinando-lhes um futuro mais nobre.” Parece tão datado, isso, não parece? Mas é o que me orienta e me dá alento, quando penso no “papel” da poesia. Já há muita gente entregue à tarefa de anunciar o fim do mundo, da história, do amor, da poesia e de tudo.

Fonte : Ricardo Aleixo

Vue extérieure, rue de Rivoli, Paris, musée du Louvre



©2013 Musée du Louvre / Niko Melissano


"Quando Lao-Tse diz: “Todos os seres são claros, só eu sou turvo”, exprime o que sinto em, minha idade avançada. Lao-Tse é o exemplo do homem de sabedoria superior que viu e fez a experiência do valor e do não-valor, e que no fim da vida deseja voltar a seu próprio ser, no sentido eterno e incognoscível. O arquétipo do homem idoso que contemplou suficientemente a vida é eternamente verdadeiro; em todos os níveis dainteligência, esse tipo aparece e é idêntico, quer se trate de um velho camponês ou de um grande filósofo como Lao-Tse." 
(JUNG)

A mudança de um reino



Galeano - 22 de janeiro -

Neste dia de janeiro de 1808, chegaram à costa do Brasil, sem pão e sem água, os extenuados navios que dois meses antes haviam partido de Lisboa.
Napoleão pisoteava o mapa da Europa, e ja estava atravessando a fronteira de Portugal quando de desatou a correria: a corte portuguesa, obrigada a mudar de domicílio, marchava rumo ao trópico.
A rainha Maria encabeçou a mudança. E atrás dela foram o príncipe e os duques, condes, viscondes, marqueses e barões, com as perucas e as roupas faustosas que mais tarde foram herdadas pelo carnaval do Rio de Janeiro. E atrás, amontoados no desespero, vinham sacerdotes e chefes militares, cortesã, costureiras, médicos, juízes, tabeliães, barbeiros, escrivães, sapateiros, jardineiros...
A rainha Maria não andava lá muito boa da cabeça, para não dizer que estava louca de pedra, mas foi ela que pronunciou a única frase lúcida que se ouviu no meio daquele manicômio:
- Não corram tanto, que vai parecer que estamos fugindo!