Ceifando ao pé da mata a sua cevada,
O camponês cortou um trigo antigo;
Quem pereceu nesse lugar e quando,
Como perdeu a vida, e por que foi,
Não lhe interessa. No lugar da luta
A cevada é tão densa e carregada !
Sacrificou-se alguém? Pois, não importa.
O campônio contempla o seu tesouro,
A argêntea foice que o crânio riscou,
E , dando com o pé naqueles ossos,
Resmunga: "Satanás vos espalhou ! "
Evhén Plujnyk.
Antologia da literatura ucraniana.
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