Ontem, a presidenta Dilma fez menção ao menino sírio Aylan
Kurdi e disse que o Brasil está aberto para os que querem "vir e viver aqui
para trabalhar e contribuir para a prosperidade e paz". Hoje, mais uma
criança foi morta pelo Estado brasileiro. Cristian Soares da Silva, de 12 anos,
estava jogando bola em Manguinhos, no Rio de Janeiro, e tombou frente à polícia
que mais mata no mundo. Avisem aos sírios: assim tratamos nossas crianças. E
avisem também que se morrer aqui, na favela, vira estatística, sem comoção nem
referência. Aylan no Brasil seria só mais um Silva.
Por Renato Cosentino.
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