A exigência da “imitatio christi” , isto é a exigência de
seguir o seu modelo, tornando-nos semelhantes e ele, deveria conduzir o homem
interior ao seu pleno desenvolvimento e exaltação. Mas o fiel, de mentalidade
superficial e formalística, transforma esse modelo num objeto externo de culto;
a veneração desse objeto o impede de atingir as profundezas da alma, a fim de
transformá-la naquela totalidade que corresponde ao modelo. Dessa forma o
mediador divino permanece do lado de fora, como uma imagem, enquanto o homem
continua fragmentário, intocado em sua natureza mais profunda” (Jung, Vol. XII,
1991, p. 20-21)
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