quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

O Lago Morto


Emily Brontë
(Tradução de Lúcio Cardoso)

O lago morto, o céu cinzento ao luar;
Pálida, lutando, coberta pelas nuvens,
A lua;
O murmúrio obstinado que cochicha e passa
(Dir-se-ia que tem medo de falar em alta voz).

Tão tristes agora,
Recaem sobre meu coração,
Onde a alegria morre como um rio deserto.

Minhas pobres alegrias...
Não as toqueis,
Floridas e sorridentes.


Lentamente, a raiz acaba de morrer.

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