segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

A institucionalidade do elitismo burocrático desnaturalizador da classe trabalhadora

Sérgio Braga______Um sociólogo norte-americano dos anos 50 já deu o diagnóstico: com o deslocamento geográfico de um segmento da classe média intelectualizada para os "campi" universitários, um setor importante da esquerda, que varia de numero segundo a institucionalização do aparelho burocrático-universitário de país para país, separou sua experiência de vida quotidiana da grande massa da classe trabalhadora. Daí que surjam tantas palavras de ordem e arroubos radicais dos quais a massa sequer toma conhecimento. A pergunta que se coloca é: as redes sociais agravaram esse fenômeno, insulando ainda mais os "liberals" do restante da população comum, ou serviram para "reconectar" as camadas médias liberais com o duro e sofrido cotidiano do cidadão comum? Talvez esteja aí a fonte do famoso "mal-estar" com a democracia monitorada que tantos ideólogos sentem...


Mariana R Espinosa__________ Interessante. Acho que a universidade federal com seus ritos, formas e status não deixa ser aquelas pessoas que vem de classe social menos privilegiadas. Mas de uma vez presenciei e vivenciei represarias por expressar pautas o comportamentos de classe trabalhadora. Um detalhe que sempre reparo é que aqui não cumprimentam os funcionários de limpeza o aqueles que estão na porta. De modo que, existe a possibilidade de que as instituições tenham certo padrão tendem a obrigar o coagir a quem deseje permanecer nela, um comportamento que pode ser contrário a sua própria classe.

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