terça-feira, 6 de dezembro de 2016

  Sentimentos vertidos em lágrimas de cada letra, compondo uma melodia de desenganos.
  Amava ele  uma mulher que ,era Mulher de verdade ,ela não tinha  nenhum medo do calor de um abraço,
  E, entregava-se a um cafuné sem perder a segurança de estar entregue aos carinhos de quem gosta e quer
  Caricias .O coração numa dança de corações solitários ,e independentes.
  Desacorrentados da vida vindima de vinagres e beaujolais.
  Escolheu ele a rota rota do desengano,
  Amando em doloroso silencio um monte de gelo esculpido na forma de mulher.
  Mulher com medo do calor de um olhar ,muito mais do que de um contato,
  Sempre fujidia e oculta em si sem jamais se expor.
  Numa palavra o sentimento  ,para que, numa  palavra
  A lava da vida a queime e a soterre.


Wilson Roberto Nogueira

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