A primeira medida que deve ser tomada por um governo
popular, sério e comprometido efetivamente com os desmandos, a corrupção e a
impunidade é a reabertura do caso "Banestado" aonde o país foi lesado
em centenas de BILHÕES de reais ou dólares , tanto faz.
Esse caso ficou a cargo de apenas um juiz de primeira
instância - advinha o nome dele - e graças a uma derrapada fenomenal do
Planalto e a conivência criminosa de setores do judiciário e do legislativo
ficou no zero a zero, inclusive o "cumpadi" Youssef ficou na boa como
sempre, afinal quem tem padrinho não morre pagão.
O caso Banestado é crime de estado, é crime de lesa-pátria e
deve ser apurado profundamente por uma comissão multidisciplinar que devem
constar desde auditores independentes, banco central, judiciário e justiça
militar pois o caso extrapola os danos de ordem civil e pecuniária e se
coadunam com a segurança do estado.
Um ervanário que representa mais que o PIB de muitos países
de primeiro mundo ou o PIB de dezenas de anos de países mais pobres não pode
ser tratado cartesiana e burocraticamente por um juizinho de primeira instância
como se tratasse de uma pirâmide fantasiada de MMN da TelexFree ou Hinode.
O tratamento deve ser de forma de quebra de segurança de
estado, é grana suficiente para transformar por exemplo o Brasil na quarta
potência militar do planeta ou garantir a universidade pública e gratuita para
cada jovem brasileiro da próxima geração e ainda sobrar troco para a merenda.
Portanto urge que esse processo seja reaberto o quanto
antes, que seja prioridade do primeiro governo popular que assumir o país, até
porque esse que aí está é composto por quadrilheiros réus desse processo e são
salvaguardados por um judiciário que levou a sua parte num passado recente para
que a punição tenha sido exemplar.
No caso uma punição que foi um exemplo de impunidade, sem
vergonhice, acobertamento de crimes diversos e que enche de vergonha qualquer
brasileiro que possua mais de dois neurônios e antes de tudo dignidade e
vergonha na cara.
Por Rubem Gonzalez
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