sábado, 10 de outubro de 2015



Nem sempre fui bom para ela, se bem que eu era um filho da puta. Amava-a tanto e não sabia o que fazer. Em vez de lhe oferecer o que eu sentia, de preenche-la com esse amor áspero, eu o engolia. É algo que eu não entendo: seu amor me chegava fácil, no entanto o meu não fluía em sua direção. Creio que seu amor reprimia o meu. Ela e o seu amor formavam uma substância espessa; o meu amor e eu continuávamos presos, então, uma ira me envolvia e ela não o podia entender. Eu a tratei mal muitas vezes porque estava desesperado, mas eu a queria mais que minha própria vida, e quando ela se foi minha vida se apagou.

Adriana Zapparoli (minha tradução para efraim medina reyes)

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