A opinião pública estava silente. A imprensa foi omissa.
Imagens fotográficas chocantes que podem servir a propósitos
humanitários e ajudar a manter vivos na memória coletiva horrores inomináveis e,
com isso, dificultar a ocorrência de similares, devem ser publicadas com
destaque.
A decisão deve ser tomada caso a caso, mas as imagens de
Aylan Kurdi certamente estão na mesma categoria daquelas dos prisioneiros dos
campos de concentração de Auschwitz e Dachau, das deformidades provocadas em
crianças pela poluição na baía de Minamata, das torturas impostas a
prisioneiros iraquianos por soldados dos EUA em Abu Ghraib, dos efeitos de
bombas de napalm sobre civis sul-vietnamitas na Guerra do Vietnã.
Carlos Eduardo Lins da Silva
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http://observatoriodaimprensa.com.br/…/muito-alem-de-aylan…
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