“Um mal menor é sempre menor que um subsequente
possivelmente maior. Todo mal resulta menor em comparação com outro que se
anuncia maior e assim até o infinito. A fórmula do mal menor, do menos pior,
não é mais que a forma que assume o processo de adaptação a um movimento
historicamente regressivo cujo desenvolvimento é guiado por uma força
audaciosamente eficaz, enquanto que as forças antagônicas (ou melhor, os chefes
das mesmas) estão decididas a capitular progressivamente, em pequenas etapas e
não de uma só vez (...)." (Antonio Gramsci, Cadernos do Cárcere, Caderno
16, §25).
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