*Estava sozinho num cemitério que dominava a aldeia, quando
uma mulher grávida entrou nele. Saí de lá imediatamente, para não ter de olhar
de perto aquela portadora de cadáver, nem de ruminar acerca do contraste entre
um ventre agressivo e túmulos apagados, entre uma falsa promessa e o fim de
todas as promessas.
─ Emil M. Cioran
• in: Do inconveniente de ter nascido, p. 135. Tradução:
Manuel de Freitas. Lisboa: Letra Livre, 2010 •
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