terça-feira, 25 de junho de 2013

A Luz nos Pulmões

O poema são fogueiras levantadas na garganta
ou um sono inclinado sobre as facas.

Alguém diz, a prumo
todos os nomes queimam,
e há uma deflagração assombrosa,

a palavra acende-se
com uma árvore de sangue ao centro

Jorge Melícias |

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