sábado, 16 de março de 2013

"Amemos burramente"



"É um pouco aflitivo pensar nisso, e imaginar que, acima dos gestos e das palavras, o sentimento talvez valha alguma coisa; e que a ternura e o bem-querer devem ter um instinto certo e tocar naquelas zonas indefiníveis da alma em que nem os analistas conseguem explicar nada. Ora, pois; mesmo às cegas, burramente, amemos!"

- Rubem Braga, "Amemos burramente" - Um cartão de Paris

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