domingo, 1 de janeiro de 2017


Eu ia postar uma foto de praia, emanar um axé bacana, e ponto. Mas lembrei de súbito, nesses últimos momentos de 2016, o quanto tudo foi difícil pra nós todos. Alegrias imensas também, claro, no âmbito artístico ( o que pra mim significa a região pessoal, a intima e a profissional unidas como siamesas condenadas ), mas a lembrança firme de um susto coletivo, um incômodo de jogo em xeque-mate, de uma traição profunda, uma Ré, com maiúsculo mesmo, me paralisou. Então fico querendo, para o ano, se deixarem, passar a limpo o que desejo pra nós, porque eu tenho a clareza de que só se é feliz se muitos estiverem felizes. E assim, como foi, não dá. Eu sei ser sozinho, mas não sei ser feliz sozinho.
PS - Gente é pra brilhar! Lembra ?



 Matheus Nachtergaele:

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