domingo, 20 de março de 2016

"Mesmo um observador leigo da política brasileira é capaz de constatar que os pretos e pardos estão excluídos das arenas decisórias brasileiras. Contudo, a ausência de registros sobre a cor/raça dos políticos brasileiros sempre dificultou o dimensionamento essa sub-representação e as suas possíveis causas. Desde as eleições de 2014, porém, o Tribunal Superior Eleitoral computa a raça/cor dos candidatos registrados, o que permite contornar parcialmente essas dificuldades. Neste trabalho, recorremos a esses dados para dimensionar quão sub-representados pretos e pardos estão na Câmara dos Deputados e, sobretudo, testar algumas hipóteses explicativas de tal fenômeno".

Luiz Augusto Campos (IESP/UERJ)

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