domingo, 13 de março de 2016

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A mesma praça, o mesmo banco, a mesma gente do ano passado. Perfil social tendencialmente elitizado, brancos, muitos de meia-idade, classes média e alta, moradores nas áreas centrais privilegiadas, próximas aos locais dos atos, perfis sociais e ideológicos relativamente homogêneos e claramente definidos, com poucas exceções. Alguns eleitores majoritariamente da direita do PSDB, DEM e até a TFP sentiu afinidade naquele ambiente e reapareceu desta vez ! Não conseguiram superar em quantidade e qualidade os mesmos movimentos do ano passado, nos mesmos lugares e com as mesmas gentes. O impasse continua porque os muitos milhões, que não querem golpes de direita e não comparecem nestas manifestações, continuam nas mesmas posições consolidadas. A grande diferença e a grande mudança em relação ao ano passado serão as eleições municipais. O calendário eleitoral poderá desafogar a crise política pelas próprias definições e escolhas eleitorais. Nas eleições vale o voto de todos e a soberania popular plena, não apenas a televisionada e manipulada. A periferia, os sertões, os negros, os pobres também são os maiores protagonistas na democracia eleitoral. O voto da babá negra equivale ao da patroa enfatiotada de hoje.

Ricardo Costa de Oliveira

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