quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Último dia do ano. Voltei há poucos dias da Filadélfia. Ainda não tenho uma rotina organizada e satisfatória. Estou tirando um tempo de folga de mim mesma e minhas intensidades. Pensar depois de viajar parece-me essencial. Essencial também dizer que, mesmo não vendo ou não me encontrando com as pessoas da minha vida, a minha estadia breve no exterior apenas reforçou os meus sentimentos de solidariedade e cumplicidade com amigos, manteve a certeza de que sempre é tempo de se amar as pessoas como se não houvesse amanhã, que é possível aprender muito de si mesmo ao encontrar-se com os outros, que sempre se pode encantar com as pessoas e fazer novos amigos ou recuperar as intimidades com os antigos.
Por isso, se muito mudou, o que permanece é o meu desejo de querer que as pessoas sejam aquilo tudo que elas são e que se envolvam de coragem e amor para serem intensamente leves e integradas!
De resto, quero eu ser mais sujeito de meus verbos sem a dureza da arrogância e dos julgamentos fáceis...


Ps: a propósito, terminei dois livros lindos que recomendo: Inês de Minha alma (Isabel Alende) e O filho de mil homens (Valter Hugo Mãe). Este último poesia pura em objetividade. Quanta alegria com essa literatura portuguesa das várias regiões...


Louise Ronconi de Nazareno

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