sexta-feira, 13 de novembro de 2015



Só ocupando os "espaços públicos", que por serem "públicos" são objeto de um interesse legítimo, no sentido de serem custeados com dinheiro de impostos arrecadados as custas do trabalho do povo, assim como pelo fato de serem geridos por um corpo de funcionários ali colocados para servirem e representarem esta coletividade (pois está seria a verdadeira função dos poderes instituídos) e que os cidadãos de São Paulo, do Paraná, ou de qualquer outro estado e cidades geridas por governos neoliberais poderão resistir a esse retrocesso, revestido de falácia, chamada de "reorganização escolar". "Reorganizar" o que exatamente??? Não seria esse um nome evasivo e pomposo para dizer que a educação deixará de ser tratada com a prioridade que merece (desafio alguém a provar que numa sala de aula com 60 - 70 - 80 alunos, mal pago e munido unicamente de quadro e giz alguém consiga educar um ser humano a sequer saber o que está fazendo ali naquele ambiente insalubre) e que, em contrapartida, empresas, parlamentares e representantes do executivo e do judiciário, poderiam livremente se apropriar, com uma ganancia ainda maior que a cotidianamente demonstrada e conforme os seus mais escusos interesses do "dinheiro público" em benefício próprio. A pergunta que para mim fica e como alguém pode defender essa proposta, senão fazendo parte destas "máfias, cartéis e esquemas" que irão se beneficiar ou assumindo uma profunda ignorância e desconhecimento do assunto???

Will Coutinho Hamon

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