"Quem bate em professor já perdeu. Álvaro Dias está
hoje muito menor do que já era em 1982. Após a violência contra o professorado
na greve de 1988, Álvaro não foi candidato em 1990 e com rejeição política
ficou dez anos sem vencer uma eleição. Os professores nunca mais possibilitaram
a Álvaro ser governador do Paraná, a maior mágoa e desgraça política dele. Beto
Richa, Francischini e Traiano perderam completamente a batalha pela
"opinião pública". Apenas poucos comissionados, os mais subservientes
e alguns fascistas doentes e patológicos, com farsas e mentiras, ainda apoiaram
a truculência e brutalidade do governo do PSDB. Perde muito a imagem do PSDB,
desastre em termos nacionais, quando se associa com a repressão da extrema
direita. Para a oposição o melhor é que Francischini continue na secretaria,
como um símbolo a mais da violência contra os professores, para ser um desgaste
ambulante, permanente e contínuo a mais para a gestão tucana e contagie
pesadamente a pouca popularidade dos deputados situacionistas, que querem
distância dos espancadores de professores quando visitarem suas bases no
interior."
Ricardo Costa de Oliveira
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