sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Tu que vives e passas, sem saber
O que é a vida nem porque é, que ignoras
Todos os fins e que, pensando, choras
Sobre o mistério do teu próprio Ser,

Não sofras mais à espera das auroras
Da suprema verdade a aparecer:
A verdade das coisas é o prazer
Que elas nos possam dar à flor das horas...

Essa outra que desejas, se ela existe,
Deve ser muito fria e quase triste,
Sem a graça encantada da incerteza...

Vê que a Vida afinal, — sombras, vaidades —
É bela, é louca e bela, e que a Beleza
___________R. De Leoni; Luz Mediterrânea

É a mais generosa das verdades...

Nenhum comentário: