sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Creio que foi o sorriso, 
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, 
morrer naquele sorriso.

Eugénio de Andrade

Nenhum comentário: