sábado, 10 de novembro de 2012

NOITE BRANCA



Tudo estava escuro no meu coração,
nada se via, nada se ouvia,
como se uma venda preta
me vendasse os olhos.
Quis a luz, luz para sempre.
Contei o que sentia a uma poetisa da Europa.
e ela me disse: no meu país, quase sempre frio,
muitas pessoas
ou ficam loucas, ou se suicidam,
devido à luz demasiado prolongada.

Yao Feng

Tradução:  Régis Bonvicino

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