"...A maquiagem forte esconde
os hematomas na alma
fumando, calma , ela observa
os faróis que vêm e vão
viver em vão,
os que vêm e não te têm
são, se necessário, o homem de bem, fujão
que não aguentou ser solitário
a mesma grana que compra o
sexo, mata o amor
traz a felicidade, também chama o rancor
as madrugadas que testemunha,
vermelho sangue, na unha
sem nome, vàrias alcunhas
Dentro da bolsa de punho
garota propaganda da cidade fria
em seus caminhos
um milhão de seres sozinhos
sonha como se não vivesse
vive se perguntando por que
é que não morre..."
(Trecho)
Emicida
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