sábado, 5 de março de 2011

"Acreditava-se  muito forte em diplomacia, a  ciência daqueles que não possuem nenhuma outra, e que, por seu próprio vazio, mais profundos parecem; ciência, aliás, bastante cômoda(...) porque precisando de homens discretos ,ela permite aos ignorantes nada dizerem, fecharem-se em acenos de cabeça misteriosos; porque, enfim, o homem mais forte nesta ciência é aquele que nada, conservando a cabeça acima da onda dos acontecimentos que simula conduzir(...).Aí, como nas artes, se encontram mil mediocridades para um homem de gênio. "
M. de Châtelet .Ilusões Perdidas.
Balzac

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