sábado, 26 de fevereiro de 2011

"Tão puro brilha o aço em cada torre
Que de nódoa ou ferrugem sempre é isento.
Noite e dia o ladrão as plagas corre
E depois acha ali forte aposento.
Debalde ao que ele preia alguém socorre
Com brados de blasfêmia ou de lamento.
Minha amada, meu próprio coração
Desespero livrar de tal prisão. "

Orlando Furioso, de Ludovico Ariosto,
Tradução de Pedro Garcez Ghirardi.
Ateliê Editorial.

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