domingo, 2 de janeiro de 2011

Na praça

O país se moderniza.Clorindo estava ocupado.Tinha um bom emprego numa indústria paulista. Setor administrativo. Mas a fábrica foi vendida. Empresários japoneses. Novos padrões de exigência. "Turabário.Mais turabário." O dr. sakeda olhou para o empregado. " Sem cõrupo móri,Curorínudo."À tarde, o soninho.Clorindo fechou os olhos.Teve uma visão.O fantasma de um conhecido escritor baiano aparecia."A praça é do povo.E o povo unido jamais será vencido."Depois Clorindo foi tomar cafézinho. A secretária Gilvanka estava dando sopa.Um só beijo derreou a morenaça. Sakeda surpreendeu o casal. "Urúa. "Demissão dupla.Num banco de praça,eles agora vendem acarajé e curtem o amor juntinhos.Nada se perde quando há união.

Voltaire de Souza.in Vida Bandida.
FSP,10/08/01

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